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ENTRE ERROS E ACERTOS: O QUE ACONTECE COM A SAÚDE EM BRASILÂNDIA?

O que pode-se tirar das polêmicas nas redes sociais em relação aos problemas da Saúde em Brasilândia de Minas: leia o que disse a secretária de Saúde, Rosilene Rodrigues, em entrevista à rádio Planalto FM.

 

Antes de qualquer opinião solta, sem embasamento, é preciso analisar os fatos. Erros aconteceram, e erros sempre hão de acontecer, seja na Saúde ou em qualquer outro campo. O que ocorre é que quando os erros ocorrem na Saúde a situação é mais delicada, pois lida-se com vidas.


Nos últimos meses, repercutiram dois casos em especiais a serem visto mais atentamente, claro que uma análise superficial, já que jornalista não é médico, apenas limita-se a reportar os fatos: 1. de antemão, o caso de dona Helena, que ficou com o antebraço arroxeado depois de um atendimento no P.A. para tomar soro; 2. um senhor com ínicio de Acidente Vascular Cerebral (AVC) foi levado ao P. A., segundo a postagem no Facebook, "as enfermeiras" terem colocado uma sonda no canal de urina de forma errada, bloqueou o canal e lesionou o paciente, que foi encaminhado para o bloco cirúrgico em Patos de Minas, com lesões na região pélvica e outras complicações.



Na tarde desta sexta-feira (23/04), a Secretária Municipal de Saúde, Rosilene Rodrigues falou sobre o caso, "lamentamos o ocorrido e o que posso fazer é pedir desculpas a família. Não gostaria que isso ocorresse com um parente meu", questionada pelo entrevistador Eustáquio Nunes sobre as medidas tomadas referente a/aos profissionais envolvidos, Rosilene disse o seguinte, "é um profissional experiente, acostumado a esse tipo de procedimento. Algo aconteceu, é claro, e está sendo investigado. No momento o profissional está afastado até que tudo se esclaressa", finalizou.


Ou seja, Rosilene fez o que tinha que fazer. Não existe um dado sobre essas casualidades e falar que "a gestão na Saúde é desastrosa" é um exagero, assim como dizer que as coisas andam a mil maravilhas. Até porque, como adiantou Eustáquio, Rosilene é a secretária mais bem avaliada entre os secretários da gestão-Oséias, de acordo com a pesquisa que ainda está rolando nas redes sociais, que avalia os primeiros meses da gestão-Oseias e da Câmara Municipal.


Rosilene ainda falou da dificuldade de contratar médicos para atenderem em PSF´s, que possuem um salário na faixa de 14 mil, "com o aumento da demanda por profissionais devido a pandemia, fica difícil conseguir médicos para municípios menores, não é um problema isolado de Brasilândia, outras cidades menores também sofrem com isso", concluiu.

Outro detalhe é que a pandemia não acabou. Brasilândia registra, segundo último boletim publicado pela Secretaria, do dia 22, 883 casos confirmados, 33 casos ativos e 10 mortes. E a vacinação segue lenta como em todo país. Não dá para relaxar com esperança na vacina. Os profissionais de saúde estão esgotados. Trabalham arduamente desde o início da pandemia, muita das vezes sem estrutura ou preparação adequada.


Erros vão continuar a acontecer, o que deve se atentar é quanto a frequência deles e, tem-se enquanto que não sejam propositais, devem achar onde está o problema. Deve-se pensar em outro ponto, que foge a questão da Saúde, por que os médicos não querem vir para cá? Brasilândia é uma cidade atrativa para recebê-los? Por que Brasilândia, "em BrasilÂndia de MINAS!" como diz Eustáquio, não se formam profissionais?

 

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