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CONHEÇA MC G13 DA VS: CANTOR DE FUNK MANDELÃO EM BRASILÂNDIA DE MINAS

José Geraldo que corre atrás do seu sonho com a ajuda de parceiros, tudo para conquistar seu espaço no mundo do Funk. Ainda que esteja a centenas de quilômetros dos grandes centros do Funk brasileiro (São Paulo/Rio de Janeiro).


 

Para quem está habituado à batida do funk, os termos não parecem estranhos, mas é bom explicar. Funk Mandelão refere-se a Mandela ou Baile do Mandela, localizado na Praia Grande em São Paulo, ou seja, ao tipo de funk que é produzido por lá. Mencionado em vários funks, inclusive o do Mc Kekel - "Partiu aonde é o mandela"

Mandelão é o nome de um baile funk clandestino em São Paulo - SP.

E o que isso tudo tem haver com Brasilândia de Minas? Bom, por aqui criou-se José Geraldo, o tal MC (MC é um acrônimo de Mestre de Cerimônias, que se pronuncia "eme ci". Um MC pode ser um artista que atua no âmbito musical ou pode ser o apresentador de um determinado evento que não está necessariamente ligado a uma manifestação musical) G13 da VS (G de Geraldo, 13 a idade que pensou em começar a fazer funk e da VS faz referência a região paulistana de Vila São Miguel). Perguntado se já esteve lá, MC G13 respondeu que não e que não tem relação com o local, a referência se dá ao local produzir muitos MC´s.


MC Teteu da Love Funk, MC RD, MC MN, "são caras que eu admiro, que me inspiro para fazer meu som", diz G13, que já planeja seu primeiro lançamento musical,


Tudo começou com uma inspiração,

eu tava dormindo. Aí eu comecei a pensar...aí veio a letra na mente, aí eu comecei a juntar frases...aí eu fiz metade (da letra) em 2020 e terminei em 2021. Aí revisei a letra e ficou boa pra mim. Eu mostrei pra um amigo ele falou que ficou muito boa a letra. Aí eu fui no Ricardo Tattoo (ali, na esquina de onde tão construindo a nova escola do Porto) falei do meu sonho [...] na hora ele chamou pra fazê uma live e fiz a live. Aí começou o povo me reconhece pela live depois. E falei pra ele pra nois grava live de novo. Aí ele falou que na hora. Depois que eu sai do serviço já fui lá avisa que eu ia fazer, quando chegou na hora ele falou bora fazer clipe, então?! Na hora arrumamos uma moto esportiva e um carro de som (camionete do Ricardo). Fiz o clipe com gratidão. Quero agradecer o Ricardo, Gustavo, dono da moto, pela força", conta o MC brasilandense, na correria atrás do que acredita.




"Não teve (bem) um clipe. Apenas liberamos o espaço pra ele divulgar a música dele. Fizemos uma filmagem rápida pra ele, só com a câmera do celular mesmo", conta Ricardo sobre o ocorrido, "Mas o ideal seria alguém que tem o material profissional fazer essas filmagens pra ele. Já que ele tem esse sonho. A gente se dispôs a ajudar", finaliza o tatuador e proprietário do local onde foram feitas as gravações.


A produção do material ainda está em execução. Enquanto isso G13 continua divulgando seu trabalho pelas redes sociais e compondo novas letras. A batida e as rimas rápidas fazem o funk, uns dos ritmos mais ouvidos no Brasil.


G13 em cima de uma moto esportiva.
 

Notas:

¹ a reportagem preserva o linguajar dos entrevistados.

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