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BRASILÂNDIA DE MINAS: LONGE DA CULTURA PERTO DA VIOLÊNCIA

Sem Esporte. Sem Cultura. Sem Faculdade. Sem trabalho. O que sobra para esse jovem? O que você tem para oferecer a Ele?...
 

Brasilândia de Minas, está abaixo da média do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nacional, que é de 0,759. Segundo o IBGE, 2010 (último senso realizado), o índice de desenvolvimento humano municipal era de 0,674, número menor do que países como Marrocos (0,686), Guiana (0,682) e igual ao do Iraque (0,674). Que Brasilândia é uma cidade pobre, não se discute. Basta observá-la atentamente. Da ponte rio Paracatu até a torre da Serra Extrema pode-se traçar uma linha, a grosso modo, quanto mais acima se está, sentido centro, melhores são as condições de desenvolvimento humano da população.

O que isso quer dizer? Nada, também não há demérito nisso. É uma situação estrutural, que deve-se buscar nas origens da formação do Município. Enfim, o bairro Porto carregou e carrega esse estigma da violência por um bom tempo. O que não faz mais sentido, já que há violência se espalhou pelos quatros cantos da cidade e centro.


Quando o Foro bate na tecla da Educação, Cultura e Esporte, não é levado a sério. O conteúdo aqui não é levado a sério de maneira geral. Aquela velha história, cultura não vende! Verdade, não há dúvidas quanto a isso e Brasilândia está apenas colhendo o resultado de 26 anos de gestões que não deram a mínima para essas questões, mas acentuada na gestão Marden Júnior (2012-2020), que praticamente, com o perdão do trocadilho, deu um chute no Esporte. Praticamente o instituiu no Município.


Mas não se pode dizer ou culpar apenas um gestor. Além disso, existe um Legislativo, uma Câmara de Vereadores, secretários. E outros podem dizer, Doutor Heraldo construiu o campo do bairro Porto, não sei quem construiu o campo do Centro. Isso não vem ao caso. O Esporte sempre sobreviveu pelas mãos ou pés de não políticos, de pessoas que resolveram fazer por conta própria, Lica, Zé Baiano, Constantino, Miguel, Edinho, Hélio Costa...e hoje segue o ciclo com Wesley, treinador do Alminda Esportes. E assim o futebol respira no Município, FU-TE-BOL, que é apenas uma modalidade.

Agora para quem não acredita nessas medidas, Educação, Cultura, Esporte, blá-blá-blá...para conter a violência, pergunta-se, qual o papel da Polícia Militar nisso tudo? Qual o resultado que ela vem apresentando? Ah, mas a guarda municipal não conta com estrutura...Nas últimas postagens do Foro foi possível analisar a movimentação do Legislativo (para quem pergunta também cadê os vereadores?) nessa questão, de trazer melhorias para a Segurança. E qual o resultado? E, pode-se esperar um resultado.


Seria muita pretensão responsabilizar a Polícia pela violência em qualquer que seja a localidade, a Polícia não educa, a Polícia não para um jovem na rua para dizer que ele não deve roubar, matar, usar drogas. Isso é um papel dos pais, primeiramente, e depois dos gestores, que devem dar a eles uma oportunidade de ser ao menos cidadão.


Sem Esporte. Sem Cultura. Sem Faculdade. Sem trabalho. O que sobra para esse jovem? O que você tem para oferecer para Ele?...

 

Fontes:




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